Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Sobre “13 Reasons Why”.

Sobre “13 Reasons Why”.
Se teve algo útil que a “fama” que angariei há quase um ano trouxe para mim (pasmem!) foi a possibilidade de ser ouvida e de auxiliar inúmeras mulheres: desde a quebra de paradigmas, à necessidade de empoderamento e imposição de respeito perante machistas e misóginos fantasiados de “bons partidos”, até o conhecimento do feminismo e do quão importante a liberdade anímica é para a sua felicidade! 
Sendo “ouvida”, as crônicas do “Apenas Ideias: desabafos e terapia pelas palavras”, meu blog que está na rede desde 2007 passaram a ser procuradas, além dos tutoriais existentes no claudiademarchi.com.br, o que vem contribuindo positivamente para muitas irmãs de todas as “querências” e ofícios. 
É de conhecimento de todos os meus amigos íntimos que não uso o Facebook ou Instagram para exibir o que não sou ou ostentar “felicidade” quando não estou feliz. Sou transparente aqui na vida real e na virtual que, para mim, nada mais é do que a “real” na expressão escrita. O que muito me agrada, posto meu amor pelas letras!
Eis que ontem terminei de assistir a “13 Reasons Why” e conclui que precisamos falar sobre suicídio. Sim, precisamos! E sobre momentos ruins, crises existenciais, frustrações e inúmeros espinhos oriundos do convívio em sociedade que, devagar, porém frequentemente, nos fazem sangrar a alma. 
Algumas pessoas, como eu, de alma sensível e forte empatia, sempre esperam o mesmo do mundo: doçura, lealdade, empatia e compaixão. Mas, seguidamente a gente não encontra, costumeiramente vemos traição de confiança, amargor, egocentrismo e egoísmo. Existem fases em que, por mais que tentamos fazer de tudo para que “tudo” dê certo, nada dá! Sim, são fases, mas nem sempre temos alguém para nos abraçar, impulsionar e dizer: “Isso vai passar!”.
E os nossos pais? Neste ponto só eles não valem tanto, apesar do dialogo ser sempre essencial. Como eu, Hannah era única filha e, como a maioria das “únicas”, carrega consigo a obrigação de “dar orgulho”, de “não ser um fardo”, “um incomodo”. Aliás, esta vontade de fazer com que nossa família se orgulhe da gente é derivada da vaidade, algo tolo do qual a maturidade nos afasta, afinal, quem nos ama (familiares) deve rejubilar-se pela nossa felicidade e não porque estamos andando na linha que eles “riscaram” para nós. 
Enfim, conto-lhes uma história:
Em 2012 eu cheguei ao ápice do desgosto com a vida. Com o ser humano. Comigo. Com tudo. Procurei terapia e meu psiquiatra dizia (acertadamente) que eu estava passando por uma fase ruim (fase está que começou com o tortuoso, traumático e duro fim de um relacionamento abusivo ao final de 2010), mas que a medicação me ajudaria a passar por ela com mais “qualidade de vida”. Estava afastada da advocacia na minha cidade, pois morei fora quando casada. Retornando para Passo Fundo, fui trabalhar num escritório: ganhava uma ninharia, teve assédio, depois mudei de trabalho e tive uma colega que, de outras formas, me magoava. 
E os romances? Como sempre, os homens que conheci “caiam” na mesma intensidade que eu sempre “transpirei” e logo entabulávamos um relacionamento sério. Eu não estava bem comigo mesma, logo sumia. Sentia-me sozinha com eles e preferia a minha própria companhia. Não sentia a sua empatia, não me sentia compreendida e obter piedade nunca foi algo que eu quisesse (nunca será!).
Por conta das dores emocionais minha dor física na lombar (oriundas da discopatia degenerativa que tenho desde os 22 anos) era lancinante e não passava nem com Tramal e Codeína. Aquela sensação terrivelmente dolorosa de inutilidade era um reflexo da minha dor interior.
Em tudo o que fiz na vida eu dei o meu melhor e, na pele e na raça, porém não sem pesar, aprendi que meritocracia (“se dedique que você conseguirá tudo o que quiser”) existe no mundo juntamente com unicórnios cor de rosa. Você tenta, diariamente, você tenta! Estuda, ousa, mas se depara com o machismo, com o menosprezo (“Afinal, você é filha de quem?"), assédio de patrão, gente narcisista e cheia de “ego”, chefe ignorante e sem poder de liderança, mas com "boa lábia” e muita "astúcia" (para não falar desonestidade) menosprezando a sua inteligência. 
Enfim, teve um dia, ou melhor, existiram vários dias em que a vida me exauriu. Em que do ser humano só tive decepção. “Amiga” fofoqueira, quiçá invejosa. Outras extremamente autocentradas em suas vidinhas “quase perfeitas”. No fundo, a gente nasce só e vive assim, mas aprende, com a maturidade a ser feliz em solitude. Todavia a Hannah não viveu muito tempo para aprender isso! Ninguém ouviu seus pedidos de socorro para auxiliarem-na a passar pela fase ruim em que estava. 
Na minha vida eu encontrei muito mais do que 13 razões para desistir. E elas surgiram após o segundo grau, após a faculdade, após sucesso no exame da OAB (nos idos de 2005), após pós-graduação e etc., mas as razões surgiram. 
Eis que, em meio a tratamento para colocar o sono em dia e dar aquele “up” na serotonina, ciente que estava o médico de que era uma fase e ela passaria, ou seja, era mera tristeza, não depressão numa madrugada em que remédio algum me fazia dormir eu quebrei uma taça de cristal, cortei meu braço, tentei de todas as formas cortar meus pulsos, mas o cristal não “ajudava” e a coragem se foi, logo pensei: “Para minha mãe não sofrer tanto, vou engolir este cristal picado, vai rasgar meus órgãos internos e morrerei de hemorragia interna!” (Não entendo nada de Medicina).
Pois bem, piquei o cristal e, com certo desconforto engoli uma taça de vinho tinto grande! A dor dos cortes nos braços me fez dormir. Acordei no outro dia para ir ao trabalho que eu odiava. Eu estava (naquele momento pensei: infelizmente, viva!). Nada de anormal ocorreu. No trabalho, apesar da blusa de manga longa os cortes foram vistos e minha, então chefe, resolveu que eu deveria falar com minha mãe, que, até então, não sabia de nada.
Então fomos ao médico e veio à frase: “Cláudia, você precisa descansar. O mundo aqui fora não está lhe ajudando. É meu dever lhe internar, você está representando um perigo a si mesma.” Eis que, na mesma tarde, na ala particular do hospital psiquiátrico da cidade, cheguei. Sem telefone, notebook, nada. Uma espécie de prisão com horário pra tudo.
Conheci pessoas muito doentes, para evitar contato eu não descia tomar sol, mas malhava. Lia, bastante e conversava com quem não tinha nenhum distúrbio realmente incapacitante. Foram 20 dias de internação. Recebendo visitas diárias. Coincidentemente até meu pai- na época muitíssimo ausente- esteve por aquelas “bandas” e foi visitar a filha (que já se achava um “desgosto”) no hospital psiquiátrico. Senti-me péssima, mas a serenidade dele me animou.
Porque eu estou contando isso, agora? 
Porque se nós não nascemos mulheres, mas nos tornamos, como disse Simone de Beauvoir, fato é que não nascemos fortes, empoderadas, sapientes, emocionalmente inabaláveis, não nascemos “preparadas” para os revesses e para as constantes decepções que o mundo nos apresenta. Não nascemos preparadas para cruzar com as mais de “13 razões” para desistir que a vida pode nos oferecer. A gente se constrói, se cria, se faz, se supera e, ainda, se recria, se reinventa e segue adiante!
Então, você aí, adolescente ou não, homem ou mulher, gay ou hetero, trans ou travesti, dona de casa ou empresária, pobre ou rico, não se sinta só nesta vontade de sumir que às vezes lhe “bate”, saiba que você precisa operar mudanças na sua vida, agir, mudar-se, ousar, procurar um terapeuta e, aos poucos, reerguer-se porque, por mais cruel, estupida, vil e egocêntrica que seja a humanidade haverá sempre um brilho especial na vida! E este brilho será você, após se autoconhecer e superar os seus percalços! Todos, a exceção da morte, são superáveis! 
Acredite: você vai brilhar muito a ponto de sambar na cara de todas as “incontáveis razões porque” que esta vida, nem sempre boa, às vezes cruel e frustrante, irá lhe apresentar. Ou melhor, retifico: a vida é boa, a natureza é linda! Cruel, egoísta e frustrante é o ser humano, mas com a maturidade você vai aprender a manter-se longe da maioria destes seres, seguida e injustamente, denominados de “racionais”, mas incapazes de se colocar no lugar do outro. A raça humana falhou, isso é um fato! É impossível ter um pingo de sensibilidade e não se irresignar frente ao que vemos e ouvimos diariamente. Todavia, com o tempo você vai distinguir solitude de solidão e, então, não existirão razões para desistir de nada, apenas do convívio com quem não lhe faz bem, ainda que você cerque-se apenas de felinos!
Cláudia de Marchi
Brasília/DF, 10 de abril de 2017.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Muito além do dia 08/03!

Muito além do dia 08/03!

Feliz dia da "louca", feliz dia da "chata apaixonada", feliz dia do "mulher é tudo maluca, não dá pra entender, vou ficar com a minha que não amo, mas já conheço", feliz dia da "eu não tenho mais tesão e sou infiel, mas ela é 'uma boa mãe'", feliz dia da "vadia-desgraçada-maluca da minha ex"! 
Feliz dia da "só pode estar dando para o chefe", feliz dia da "mimimi nasceu pra ser mãe, tem que parir pra se realizar", feliz dia da "que cortesã o que, virou puta, puta é tudo igual", feliz dia da "fulana é 'muié' pra 'casa'", feliz dia da "'mulher de cor' é gostosa e boa de cama, boa de 'pega'". 
Feliz dia da "puta não precisa ser inteligente", feliz dia da "mulher bonita e inteligente é mito", feliz dia da "engravidou pra ganhar pensão", feliz dia da "a gravidez veio logo pra segurar o casamento", feliz dia da "não fosse os filhos eu teria toda atenção, paixão e tesão de antes".
"Feliz dia da "ela disse que não me quer, mas tá se 'fazendo de santa', vou insistir até 'pegar'", feliz dia da "mulher de verdade só gosta de dinheiro, quem gosta de p**** é veado", feliz dia da "só casou por dinheiro", feliz dia da "essa Maria da Penha só serve pra mulher mentir na Justiça, tirar dinheiro e prejudicar o homem", feliz dia da "se apanhou é, porque alguma coisa fez", feliz dia da "que roupa ela usava quando foi estuprada?", feliz dia da "quem mandou sair beber? Quem mandou beber? Quem mandou ir pra festa? Pediu pra ser violentada!".
Feliz dia da "você é tão linda, para com esse feminismo e opiniões de esquerda", feliz dia da "competente não devia ser, se não tava 'por cima', tava rica"... Eis aqui meros exemplos! Cotidianos, infelizmente. 
Não adianta nada os machos jogarem pedra nas "Genis" o ano todo, não adianta nada ser machista, misógino e boçal e hoje vir com "feliz dia das mulheres, vocês são essenciais na nossa vida" neste 08 de março! Evoluam homens, evoluam mulheres que reproduzem o machismo enxovalhando as outras que sequer conhecem e, assim, quem sabe a gente tenha dias mais felizes, porque o nosso dia é todos os dias e diariamente 1 mulher é estuprada a cada 3 horas no Brasil, há uma denúncia por agressão a cada 7 minutos, a violência doméstica mata 5 mulheres por hora mundo a fora, mulheres trabalham 5 horas a mais e recebem 76% a menos do que os homens, e a lista de desigualdades é imensa! 
Respeito e consideração é nosso por direito, não é "plus", não é favor e nem confete para ser jogado apenas neste dia! Enfim, mundo: apenas melhore!
Aliás, o mundo não será justo enquanto as mães ensinarem a filha a “sentar-se como uma mocinha”, de perninhas cruzadas e elegantemente e permitirem que os meninos ache
Da mesma forma, não será justo o mundo enquanto as meninas lavarem a louça com a mamãe e os meninos saírem jogar futebol ao mesmo tempo. Ou o pai dar o carro
Qual a solução? Criar seres humanos para serem seres humanos dignos e decentes, independente do sexo. Arrotar não mata, peidar também não, mas achar fazer isso em público sempre “lindo” é tolice. 
Assim como meninos não morrem lavando e secando a louça e nem meninas deixam de ser meninas se jogarem futebol, assim como homem não deixa de ser homem se namorar a menina pela qual se apaixonou e nem a menina deixa de ser mulher se resolver dar carona para os amigos bonitos e cobrar a carona em “carne”. Machismo se aprende em casa. E machismo não fode com o mundo, machismo estupra o mundo. Se só “fodesse” era bom.

(Para recordar-lhes do caos que vivenciamos, leia-se parte do discurso do presidente ilegítimo e golpista neste dia 08/03 e ousem me dizer que o feminismo não é necessário:)



Cláudia de Marchi
Brasília/DF, 09 de março de 2017.

Esquecer-se do que não merece ser lembrado é o melhor remédio (para todos os males)!

Esquecer-se do que não merece ser lembrado é o melhor remédio (para todos os males)!

Vai existir um dia que você vai se enganar. Em que sensações, atos, palavras e pressentimentos irão lhe enganar. Alguém irá lhe enganar. 
Mostrar mais do que de fato sente, ser mais afetuoso do que, de fato, nutre afeto por você. Vai haver um dia em que você vai crer-se estimado, respeitado, adorado e até amado, mas não vai ser. 
O motivo do engano, da ilusão, do engôdo? Não importa! Pode ser que você estivesse carente, pode ser que você tenha se envolvido num jogo de sedução e de um falso bem querer, pode ser que você tenha caído em palavras docemente astuciosas de quem gosta de brincar com os outros, pode ser que um sociopata lhe usou como laboratório para enaltecer sua mente doentia, pode ser que uma pessoa problemática, perdida e sem coragem lhe disse inúteis "mentiras sinceras",  porque mal conhece a si mesmo. 
Tenha, pois, piedade! A única coisa verdadeira que existirá nisso tudo é a necessidade de esquecer. De deletar. De resignar-se ao engano e assumir para si o dever de não ser mais iludido, de não confiar em demasia, enquanto, um dia por vez, você desapega da ilusão de outrora. 
Sem muito questionar, porque não vale a pena perder sono, tempo, lágrimas ou suor por algo que, na página da sua vida, será sempre designado como "um grande engano".
Cláudia de Marchi
Brasília/DF, 07 de março de 2017.

terça-feira, 7 de março de 2017

Saia da fossa afetiva e ame-se!

Saia da fossa afetiva e ame-se!

Sabe quando você está na fossa afetiva? Seja porque se obrigou a romper uma relação, pois o seu parceiro (ou parceira) era um poço de egoísmo, descaso, narcisismo ou futilidade, seja, porque ele cansou da sua companhia, do seu afeto e companheirismo e lhe traiu ou dispensou? 
Não adianta nada ficar lambendo as feridas, parça, no estilo "pobre de mim": "Ele me explorou, eu fui usado", "ah, eu não mereço ser amado, só pode!", "ela tem razão, eu realmente sou muito exigente, pouco carinhoso, não mereço o amor alheio", "eu sou o cúmulo da falta de afetuosidade, sou egoísta e mereço isso tudo"e etc.. 
Tudo isso é mimimi, é a tal da autopiedade, mãe da depressão e da falta de amor próprio! Neste ritmo não tardará para você estar lambendo os pés daquele que lhe pisoteou. 
Sabe o que você precisa para se recuperar, my friend? (Se você pensou que a resposta seria a oligofrênica ideia de transar com o máximo de homens ou mulheres possíveis está errado, erradíssimo! Isso só vai aumentar a vontade de virar capacho de ex, porque você ainda está emocionalmente conectado a ele e nada irá lhe "preencher".) 
Você precisa mesmo é tirar um tempo para si, para curtir-se! Para ver o quão lindo esteticamente você é, o quão humorado, culto, vivaz, viril, talentoso, inteligente, saudável, atraente, bom de papo e interessante você é! Não, não precisa distribuir a boca, o pênis ou a pepeka por aí para redescobrir-se "amável"! 
O amor, assim como a alegria, estão aí, dentro de você, refletidos na sua vida íntima, dentre seus familiares íntimos, seus bichinhos, dentre quem lhe ama e respeita, no seu trabalho, estão ali no espelho quando você sorri abertamente, porque é livre e pode tudo o que quiser, menos se humilhar para quem lhe humilhou, ou humilhar quem não tem nada a ver com seus recalques, sabe por que? Porque você merece só amor, e quem, de uma forma ou outra lhe humilha e lhe faz sentir-se um nada, só merece a sua indiferença! 
Amor é aceitação, respeito, amizade, tesão, paixão, tara, desejo, diálogo: faz rir, faz gozar, até causa uma leve "DR" de vez em quando, mas nunca pisa, magoa e faz chorar. Nunca, entendeu?! Anote aí e seja feliz!
Cláudia de Marchi
Brasília/DF, 06 de março de 2017.

A vida é mudança, a vida é para quem tem brio!

A vida é mudança, a vida é para quem tem brio!

A vida é isso, camarada, um eterno modificar, subir, descer, expandir, encolher, surpreender, assustar, encantar! Hoje você tem, hoje você ganha, amanhã você perde, hoje você está realizado, amanhã a vida lhe tira o chão, você se perde, se estranha. 
Hoje você está rodeado por pessoas que parecem legais, que parecem compreender você, amanhã você sai da vida delas e elas da sua. Hoje você auxilia, aconselha, ouve, se abre, desabafa, impulsiona, amanhã o outro não precisa mais nem de um "olá" seu. 
Hoje você está convicto do que ama e quer para si, amanhã tudo vira, surge um tsunami de emoções, mudanças e reviravoltas que lhe coloca só, em dúvidas, questionando a si e ao mundo. 
Hoje você está vivendo um dia perfeito, daqueles que você torce para que nunca termine, amanhã você estará vivendo um dia que nem gostaria que tivesse amanhecido! Hoje você sente encantamento e paixão, amanhã estará sentindo decepção, frustração, porque no fundo você quer tudo como você quer: perfeito, adequado, sem cobranças, sem paixão, tudo morno, insosso, mas do jeito que você se "acostumou" (palavra tenebrosa está!).
Hoje você sente saudades, amanhã você sente realização e se questiona: "por que eu senti saudade 'daquilo' ontem?". Hoje você se sente acuado, com medo, amanhã você enfrenta seu temor e, mais: não compreende porque teve medo! Você simplesmente foi lá e agiu! 
Hoje você acha que está no emprego dos seus sonhos, cheio de amigos leais, de convicções, amanhã você está sem emprego e com parcos "amigos". Hoje você é a "estrela", amanhã você será só mais um, só mais uma! 
Não se permita deslumbrar-se, não se permita sentir-se superior, pois a vida muda, o mundo gira! Esqueça o ego, chore quando necessário, mas nunca esqueça que tudo passa nesta vida. Absolutamente tudo: a tristeza, a decepção, a alegria, o êxtase. 
A questão é saber andar altivo e se erguer nos momentos de queda! Somente isso! E "isso" se chama "saber viver", aquilo que determina quem é você nesta vida!
Cláudia de Marchi
Brasília/DF, 06 de março de 2017.

Como fazer um homem de parco Q.E., acomodado e sem muita empatia se apaixonar por você antes de voltar com a "ex" (que ele trai) e para sua relação "meio bosta" e infeliz.

Como fazer um homem de parco Q.E., acomodado e sem muita empatia se apaixonar por você antes de voltar com a "ex" (que ele trai) e para sua relação "meio bosta" e infeliz.

No tutorial de hoje eu vou ensinar as mulheres a fazerem um homem de parca inteligência emocional se apaixonar por elas: 

1- Não se apaixonem pelo cabra! Homem mediano não gosta de mulher apaixonada, porque mulher apaixonada é "chata":  quer exclusivismo, faz pergunta invasiva, sente saudade, quer presença, afeto, notícias, carinho, atenção, mensagem de afetuosidade e preocupação.
Mulheres que se amam demais não servem para esses párias que não sabem o que é apreço, adoração e amor de verdade na vida! Homem mediano gosta da mulher que não tá nem aí pra ele: esposa relapsa, que fica aliviada na sua ausência, pretendente que tem outro no coração. Se bobear até de uma guampa eles adoram! Caem de quatro!
Homens que não se amam, então, não sabem serem amados e, menos ainda, amar! Se sentem "mimimi presos", "mimimi pressionados", só o seu sexo lhes basta, é isso o que eles querem: transar. Mas sexo você acha em qualquer esquina, não é mesmo?! E ele também, até porque tem duas mãos com cinco dedos e um monte de foto de mulher cheia de Photoshop e muda para lhes agradar (omis assim se dão bem com as que não estão ligando para a sua existência, além das mudas, das fotos e afins!).
Desapegue dessa chatice modo hard incapaz de se entregar a qualquer sentimento que não seja egoísta e de colocar-se no lugar de quem não tem o coração oco e a alma pesada, covarde e moralista! Desencana, baby! A vida é linda demais pra empacar com cara complicado e imaturo que, no fundo (e no raso), não sabe o que quer da própria vida e só usa sua inteligência, conselhos e corpo quando convém!

2- Se você fez a merda de se apaixonar por um tipo emocionalmente burro de homem, desapaixone já queridinha! Faça uma lista mental com os mimimi do cidadão, com as mentiras, com os defeitos, incoerências entre o dito e o vivido, carência de brio e de atitude, covardia, comodismo, falta de firmeza, convicções e culhões, vergonha na cara, mais umas mentiras e outras meias verdades e desapega!
Eu sei, bonitona, se você se ama, depois da tal lista mental você vai desapaixonar em questão de horas! Não existem mais de 7 bilhões de pessoas no mundo pra você perder seu tempo nutrindo sentimento bonito por gente de coração feio e boca grande (pra enganar, iludir, mentir e se fazer de "bem resolvido": "Aiii agora estou livre!"...
Aham! Até a segunda feira chegar!).
Não fique onde você não é amada. Não permaneça próxima a quem faz pouco caso de grandes sentimentos. Não se quede inerte e silente com quem interpreta mal a sua preocupação, carinho e apreço. Algumas pessoas precisam ser ignoradas, porque não se amam e sequer sabem ser amadas.
Elas precisam da sua ausência, de um agir relapso, de sentimentos ditos da boca para fora, afinal, quando sentidos no coração eles geram preocupação, afeto, vontade de ter por perto. Tem gente que não se ama e não sabe ser amado. Compreenda isso e dê-lhes o que de melhor você pode lhes dar: a sua total ausência.

Outro dia falei indiretamente a um indivíduo que ele tem "parca inteligência emocional". O infeliz se ofendeu-se de morte, como se eu o estivesse chamando de asno, de burro, de ignorante! Soubesse ele o que de fato inteligência emocional significa teria me indagado (como cansou de fazer quando minha opinião era útil ou necessária para entender a merda do casamento e vida que leva), ao invés de "quebrar pratos"
Empatia é um exemplo de algo que cidadãos de Q.E elevado tem e neste caso mostraria-se assim: "se até ontem a sua opinião me valeu e impulsionou, porque não dialogar e compreender-te? Me explique o que queres falar-me." Ah, mas falta inteligência emocional pra muita, muita, muita gente! Elas só não admitem, pois são feitas de ego, não de afetos! 
Esses seres querem a amante perfeita, a acompanhante perfeita, a esposa perfeita e estas são aquelas que não se amam e não estão "nem aí" pra reciprocidade, atenção, diálogo e cumplicidade. São mudas, sem tesão, sem paixão e o cidadão acomodado, com pouco brio, coragem, descentralizado do que realmente quer da vida e de baixo Q.E. tem medo da mudança: prefere ficar onde a paixão é escassa do que dialogar, se adaptar e compreender o outro
Até deixo um texto para pessoas com problemas psicológicos afins lerem: http://www.resilienciamag.com/inteligencia-emocional/
Não custa nada procurar terapia e sair do vácuo da bestialidade arrogante!

Cláudia de Marchi

Brasília/DF, 20 de fevereiro de 2017.

“Você acha que eu devo me separar?”

“Você acha que eu devo me separar?”

-Cláudia, cê acha que eu devo me separar?
(Perguntou-me, hoje, via telefone, um velho amigo).
-Você é feliz casado com a sua esposa?
-Não, não sou. Não fosse minha filha....
- Ah, tá! Mas, então você é feliz?
- Não, só amo minha filha.
-Ah, você é casado com a tua filha de 3 anos? Isso é crime...
(Fui interrompida).
- Não, claro que não!
(Se exaltou!).
- Humm...Então você é feliz casado?
- Já disse que não, guria! Tá se fazendo de sonsa ou de cega? C*%$#@&!
(Interrompi).
- Não, não estou. Se você não é feliz, “tá” me perguntando se deve se separar por quê? Eu não sou alter ego de ninguém, amigo! Ademais, se existir alguém neste papo se fazendo de sonso e/ou sendo sonso e/ou se fazendo de cego e/ou sendo cego, não é a minha nobre pessoa...
- Aff! Eu já trai a fulana com uma colega lá do...
(Interrompi novamente).
- Hum! Pensou muito na tua filha e no exemplo que você daria caso ela descobrisse a sua infidelidade?
- Não, “foi” sem pensar em nada.
- Ah, então o que você sente é medo de ser descoberto, mas “tá” em paz com a sua consciência por ser infiel?
- Não muito. Na verdade, nenhum pouco. A sicrana (esposa) vai sofrer muito se eu pedir pra me separar.
- Ah, que vai, vai. Mas, você tá feliz?
- Guria, já disse que não! Você já foi melhor conselheira, praga!
- É que eu sou “daquelas” que acha ser feliz fundamental, porque filhos precisam de exemplo de brio, honra e retidão de conduta dos pais, não apenas de presença constante de um pai infeliz que trai sem pensar e mantém casamento de “foto em rede social”. Isso sem contar que se você for pensar no sofrimento da sua esposa e parentes chegados você vai fazer só o que eles querem para o resto da sua vida... Que, de repente, termina antes do carnaval!
- O que é isso?
- Isso o que? Carnaval?
-  Não! “Casamento de foto em rede social”?!
- É o casamento que a maioria tem: bonito pra ver em foto, (até porque tira fotos bonitas!), e finge que é feliz nas redes sociais. Conheço incontáveis além do seu!
- Ah, sim! Tem outra né Claudinha, filhos crescem e amadurecem. A fulaninha (filha) um dia vai entender tudo, quando não tiver mais essa visão infantil de casamento da “mamãe e do papai”.
- Uau! Você foi sensato agora!
- Mas, então, Cláu: me separo ou não? O que você acha, de coração?
- Acho, de coração, que eu vou dormir! Ou melhor, tenho certeza.
Brasília/DF, 15 de fevereiro de 2017.

Quase 10 meses de solitude, prazer, renúncias e aprendizado como cortesã de luxo.

Quase 10 meses de solitude, prazer, renúncias e aprendizado como cortesã de luxo.

Dia 11/02 farão 10 meses que estou trabalhando como acompanhante de luxo e, praticamente um ano que comecei a me identificar com a ideia. O que quer dizer o tal de me "identificar com a ideia"?! Bem, para uma mulher de fortes princípios éticos e morais como eu, (apesar de certa dose de devassidão em momentos propícios), isso significa fazer renúncias, além de escolhas. 
A escolha por tal profissão envolveu a superação de muitas necessidades vãs que eu insistia em ter. A priori, está aquela já bem sucateada em tempos de relacionamentos líquidos: a de ter "alguém para chamar de meu", parodiando a velha canção. Não vislumbro um namoro, menos ainda um casamento, coexistindo com a vida de cortesã. Eu jamais desejaria isso e tampouco teria admiração por um homem que aceitasse tal condição passivamente. 
Vejo porém, que minha abdicação me fez mais forte, independente, imersa emsolitude, sem o sentimento negativo da solidão que eu já senti noutros tempos, naqueles em que a imaturidade emocional vigorava! Aliás, fico boquiaberta ao me recordar da minha vida afetiva em tais épocas: vários namoros sérios, envolvimento familiar, para, não muito tempo depois eu me deparar com o comodismo e egoísmo do companheiro e, diante disso, terminar o relacionamento. 
 Não direi que tais relações foram perda de tempo, pois aprendi muito com elas. Me encontrei através de cada relação frustrada. 
Todavia, viver do sexo com homens seletivos (afinal, eu só me encontro com os que leem meu blog, anúncio e descobrem detalhes a meu respeito) é, pois, muito mais libertador e regozijador para mim do que passar horas conversando com o cidadão do Tinder, do "Par Perfeito", do cara do Facebook que fizeram eu usar muita internet e desperdiçar tempo de leitura e estudo jurídico para, ao final, percebe-los frustrantes ou namora-los até vê-los acomodados deitados na cama, mexendo no celular para falar com os filhos ou família enquanto eu estava nua ao seu lado querendo transar. 
"E as noites sozinha, Cláu?". São noites em paz! Eu não preciso dormir acompanhada para ser feliz, assistir a um filme com alguém para me sentir"preenchida", eu não preciso e ninguém precisa, mas eu descobri isso, muitas pessoas não. Algumas jamais descobrirão, porque sempre colocarão alguém para tapar os seus buracos existenciais. Eu tenho um urso de pelúcia que eu abraço para dormir, a Pimpo, ela me basta, tenho dois gatos e inúmeros livros. Tenho a escrita, tenho filmes! 
O grande problema das pessoas é que elas têm para si a ideia de que um "amor" lhes fará mais felizes, lhes fará um imenso bem e lhes completará, ignorando que já viveram amores e terminaram no tédio, porque seguidamente este é o caminho das relações duradouras, sobretudo após os filhos nascerem. Ignorando que elas não são metades para serem completavas. 
O problema é que as pessoas não se sentem plenamente bem sozinhas, sem uma parceira sexual, um amigo colorido, um caso pra conversar no WhatsApp, um amigo festeiro, um monte de álcool e várias ilusões. O ser humano vem se alimentando de ilusões, porque vive com o ego, não com o coração. 
Porque ainda não descobriu dentro de si mesmo que ele tem e ele é tudo o que precisa para ser feliz e que a sua companhia sempre será plena e a melhor que ele poderá encontrar nesta vida. Sem descobrir a inteligência emocional em si mesmo o ser humano seguirá assim: casado com ilusões vãs e com parco conhecimento de si mesmo mantendo-se na procura pelo seu "par perfeito".
Cláudia de Marchi 
Brasília/DF, 04 de fevereiro de 2017.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Da misoginia ao massacre em Campinas.

Da misoginia ao massacre em Campinas.

Era uma vez Marcelo. Marcelo curtia marcas, usava relógio caro e dirigia um carro de fabricação estrangeira. Era um homem de trinta e tantos anos bastante dedicado a sua carreira jurídica. Certa noite ele e Juliana, sua namorada, pós-graduanda em Filosofia, que carregava consigo uma bolsa Victor Hugo, uma pulseira Vivara e algumas semi-joias caríssimas foram assaltados. 
Os ladrões, de arma em punho, em frente ao portão da casa de Marcelo exigiram-lhes tudo: carteira com dinheiro e cartões, bolsa, sapatos, relógios, joias e semi joias e, por fim, o amado carro de Marcelo. Amarraram-lhes, colocaram uma fita em suas bocas e ali lhes deixaram semi nus. (...) Conseguiram ajuda e passam bem. 
E agora, alguém aí tá "se dizendo": "mas, também, pra que ostentar numa sociedade com tanta criminalidade?", "por que sair de casa com bolsa de quase 3 mil, joias e semi joias finas?". Não, certo? Os produtos eram deles e eles tinham o direito de usar, não é?! 
Então, porque vocês, bando de leigos sem empatia e conhecimento de causa, resolvem ser "vitimologistas" de quinta categoria quando a vítima do crime é mulher (inclusive quando se trata de estupro) e acabam culpando-a pelo que lhe ocorreu? Detalhe, é sempre quando a vítima é mulher! Em caso de agressão, feminicídio ou estupro de qualquer espécie vocês correm questionar a conduta da vítima do sexo feminino! Vocês correm para atribuir a culpa do agir alheio cruel e despropositado à vítima de quaisquer delitos, desde que ela seja mulher ou se identifique como sendo deste sexo. 
Sinto lhes dizer, mas vocês têm uma mentalidade doentia, tacanha e misógina. Ainda que "vocês" sejam mulheres. Além de nojo, vocês me dão pena. Se você não leu os autos do inquérito ou processos, se não conhece Direito e Psicologia Jurídica, se não tem expertise alguma no assunto e nem está sendo pago para defender o bandido, seja apenas humano e repita para si no mínimo 1000 vezes: "a culpa nunca é da vítima! A culpa nunca é da vítima!". Deu pra entender ou preciso desenhar?! 
De toda forma, eu vou lhes desenhar sobre como se origina a cultura misógina de culpar sempre a mulher e malbaratar seu sofrimento. Da educação dada pelos pais! É a mãe que fala mal do pai na frente do filho atribuindo a culpa pela desatenção dele "àquela vagabunda da nova namorada do seu pai". Criando no inconsciente do homem asco à mulheres e, por outro lado, perpetuando a rivalidade entre elas, ignorando que o macho trai porque lhe desrespeita e namora quem ele deseja, porque deseja! (Quiçá usando dos mesmos artifícios que usou para lhe conquistar). 
Quem cria machista é a mãe que ensina a filha a lavar suas calcinhas, mas lava as do filho homem. Quem cria machistas são as mulheres que jogam confete no marido que "ajuda" nas tarefas de casa, quando ele não faz nada além da obrigação: as obrigações são da casa, não são suas! 
Quem cria machista e misógino é o pai que explica para o filho que ele tem que ficar com muitas mulheres, mas deve se casar com a mais "intocada", porque existe "muié pra casa e tira cria e muié pra come". 
Quem cria machista é a mãe de sexualidade recalcada que fala mal da colega de vida livre na frente dos rebentos. Quem cria machista são os pais que, ao verem uma notícia sobre um estupro, colocam a culpa na vítima, o que não fazem quando noticiam que um homem usando um rolex foi assaltado. 
Quem cria machista é a mãe que pede para a filha ajudar a lavar a louça enquanto o filho vê futebol na sala com o papai que, por sua vez, sempre manda o menino engolir o choro, "porque homem não chora" e censura o short da filha no verão, enquanto o filho anda sem camisa. 
Ou seja, quem ensina o machismo são os pais e eles fazem isso tanto com as filhas mulheres quanto com os filhos homens. Eles, tendem a se tornar problemáticos que não suportam ouvir um não de uma "puta", elas, farão parte daquele grupo que acha que mulher tem que rivalizar e puxar o tapete da outra para ser a ela superior. No final, todos perdem e a inteligência sofre nocaute!
Vejamos uns apontamentos feitos por mim, que tive um relacionamento amoroso com um misógino. Início do romance: "Cláudia, você é especial, diferente das outras, não sai pra balada caçar macho, não transa com qualquer um. A maioria dessas mulheres de hoje são umas vadias interesseiras você nem deve chamar aquelas suas conhecidas piranhas de 'amigas'". 
Meses após, namoro após, quiçá casamento após: "Fulano essa relação não é o que eu quero, eu mereço mais, ainda que eu goste de ti." Gritos, uivos, (quiçá objetos jogados ao chão) e segundos depois: "... Vagabunda, vadia, piranha, você não vale nada. Merece morrer! Eu fiz de tudo por você... (mimimi vitimismo)"
Sacou mulherada? O cara que hoje destila ódio às outras, assim que tiver o seu ego de cristal ferido por um "foi bom, mas não quero mais", vai colocar toda a sua ira estúpida, machista e doentia contra você! 
Eu fui vítima disso como acompanhante que dispensa clientes de abordagem tosca no site misógino e criminoso chamado GP Guia! Já pensou se o fora que dei naqueles mentirosos fosse tèt a tèt? Quiçá eu estivesse espancada numa cama de hospital! 
O misógino não suporta receber "não" de mulher, ele não respeita a que impõe preço ao seu tempo, porque acha que ele deve colocar, ele também não respeita a que não coloca preço e acha que ambas devem aceitar a sua companhia imbecil e nada cavalheiresca, porque, no fundo, não vêem mulheres como seres humanos, mas como coisas de um nível inferior ao seu. 
Ciente disso não me apavora que existam defensores do cidadão que cometeu um massacre em Campinas/SP e matou o próprio filho! São os papagaios de Bolsonaro, ignorantes, misóginos, fascistas-cristãos defensores da "família tradicional brasileira", obviamente! 
Esse cara não matou estas pessoas sozinho: teve uma "carga" de dementes virtuais, analfabetos funcionais e inaptos no amor ao próximo lhe achando um "grande homem", afinal o "feminismo destrói famílias", certo?! Não, errado! O ódio às mulheres empoderadas (vulgo vadias, vagabundas e termos correlatos), destrói famílias, o machismo destrói a empatia e o amor ao próximo. 
Feministas não entram em festa fazendo chacina, feministas não querem ser tratadas como lixo por homens escrotos e maldosos. Só isso parça, o resto é fruto da sua mentalidade ignorante que ainda não percebeu que pra misógino rejeitado as palavras de ordem são "ódio" e "repúdio às vadias". Desde que o mundo é mundo, infelizmente! 
O cidadão cometeu um massacre com argumentos de ultra-direita dignos do lixo intelectual da "caixa" de comentários do G1 e afins. E é isso que me preocupa, aquele infame não estava sozinho e toda a sociedade estúpida e mal criada pelos pais tem seu dedo de culpa. 
Brasília/DF, 03 de fevereiro de 2017.