Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Relações e pessoas


Relações e pessoas
Amor nunca foi o problema, não é o amor que machuca, não é o amor que dói, não é o amor que lhe faz derrubar lágrimas. O amor é dádiva, o problema é quem você escolhe para amar ou a sua forma de querer o amor e de doá-lo. Enfim, o problema não é o sentimento, são as pessoas que se envolvem por ele.
Casamento? Também não é ruim, é divertido, tem parceria, perna roçando na sua, sexo quando se deseja, risadas, diálogo antes de dormir, filmes, mãos dadas, almoço de domingo, banho junto, cumplicidade.
Casamento é bom quando existem afinidades, amor e respeito. O problema nunca é o casamento, o problema é a pessoa com quem você casa, ou você mesmo, em não raras hipóteses. O mesmo vale para qualquer tipo de compromisso.
Namorar é ótimo, ter companhia para aventuras românticas, para intimidades e bons momentos é excelente. O que lasca com tudo, não são os relacionamentos e seus respectivos “nomes”, são as pessoas com as quais você se relaciona, ou melhor, são os indivíduos envolvidos na relação.
Não seja o típico ignorante cheio de trauminhas. Aliás, onde existe alguém dizendo que tem “trauma” disso ou daquilo eu desconfio que seja mais um culpado querendo atribuir culpa ao outro. O mundo esta cheio desta subespécie do gênero humano.
Seja racional: amar é bom, casar pode ser ótimo e namorar também, se você se decepcionou, se você sofreu porque confiou na pessoa errada, a culpa é dela por ser traiçoeira e sua por ter sido imaturo e confiado em quem não merecia sua confiança.
Enfim, sinais sempre existem, mas pessoas apaixonadas os ignoram e depois ousam dizer que “amar é para tolos”, que “casar é sandice” e que “namorar é idiotice”. Não culpe os sentimentos, analise a você e ao outro, aprenda a pensar mais e escolher melhor, é essa a lição que as decepções devem lhe deixar.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 30 de abril de 2012.

domingo, 29 de abril de 2012

Analisada? Detesto!


Analisada? Detesto!
Eu não gosto de ser analisada, detesto gente que pouco me conhece e tenta desvendar sentimentos dos quais eu mesma faço questão de não falar a respeito, afinal de contas, são meus!
Odeio psicologia barata, odeio pseudo psicanalista da vida alheia! Quer compreender meus sentimentos? Quer saber de quem eu gosto ou deixo de gostar? Quer conhecer os meus motivos? Pague para me analisar, porque enquanto eu não pagar para ser analisada, dispenso seus vãos comentários.
Da minha vida eu tenho muito para falar, mas falo para quem quero. Detalhe: eu falo, não gosto que ninguém que não tenha chorado em meu lugar tente analisar minhas dores, frustrações e aprendizado.
Conto as minhas experiências, as minhas dores, os meus tombos, tropeços e recomeço para quem me convém, mas não dou liberdade, à pessoa alguma, para me julgar na minha frente, se fizê-lo longe de meus olhos, nada poderei fazer, até descobrir, é claro. Aliás, recomendo que isso seja feito longe de mim ou a pessoa corre o risco de conquistar a minha amarga antipatia de imediato, literalmente, “na cara”.
Não sou objeto de análise científica, antropológica ou psicológica, eu posso me criticar, eu posso analisar meu passado, meus erros e minha história, não dou permissão para ninguém fazer o mesmo.
 Não gosto de mudanças, gosto de ser sozinha e não sinto solidão, o que não me impede de acreditar no amor entre duas pessoas, algo que desconheço em minha vida atual. Enfim, eu sou simples, gosto de muitas coisas, mas detesto ser assunto em pauta, detesto que meu coração, meus sentimentos e minha conduta sejam objeto de análise ou critica alheios.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 29 de abril de 2012.

sábado, 28 de abril de 2012

Demasiado sincera


Demasiado sincera
Eu sou sincera, mas às vezes eu penso mil vezes antes de falar algo que possa ferir alguém, mas, ando incomodada com isso. Sinto algo me engasgando toda vez que engulo o que desprezo para ser educada e cordial.
Hoje eu acordei com uma vontade imensa de falar a verdade, ainda que seja dura, ainda que doa. Acordei com uma incrível vontade de não tolerar mais nenhuma cantada estúpida, pedido tosco ou de ser cordial com quem me mente descaradamente.
Hoje acordei sem paciência com quem tenta fazer de conta que algo será diferente, quando eu sei que não vai ser. Hoje eu acordei assim, mas com certeza não colocarei minha vontade em prática apenas neste dia, mas em todos os que se seguem.
Cansei de ser simpática e agradável com quem me cerca. Decidi ser ainda mais sincera do que sou, se isso vai lhes afastar, se isso vai lhes ferir, peço desculpas, mas “isso” faz parte de mim e essa sou eu.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 28 de abril de 2012.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Palavras e atos


Palavras e atos
O mundo não precisa de palavras, precisa de atos. As pessoas não precisam ouvir reclamações, elas precisam observar as suas atitudes. O ouvido de ninguém precisa ouvir seus gritos, são os olhos e o coração deles que precisam ver e sentir o peso de suas atitudes.
Atitudes convencem, palavras não. Atitudes são obrigatórias, elas mudam o mundo, elas cativam ou afastam as pessoas, palavras são opcionais, são acessórios quase dispensáveis.
Você não conquista o respeito de ninguém com palavras doces, fortes, fracas ou gritadas, respeito e afeição você cativa com atitudes nobres, fortes e altruístas.
Muitos podem falar, muitos podem apregoar qualquer coisa a qualquer tempo, em qualquer lugar, aos quatro ventos, poucos, porém têm caráter para mostrar, no presente e no futuro o caráter e a decência que possuem.
Não avalie ninguém pelas palavras doces e agradáveis, analise o passado para antever o futuro, analise os atos e nunca o que a boca fala. Palavras são jogadas ao vento, atitudes ecoam na eternidade.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 28 de abril de 2012.

Um ato para cada um.


Um ato para cada um.
Mulheres bem resolvidas e maduras têm um tipo de atitude para cada tipo de homem. Não falo de postura ou caráter, estes devem ser imutáveis independente da pessoa que esta a sua frente, falo dos atos simplórios e, porque não dizer, tolinhos.
Existem homens que nos encantam, existem homens que nos despertam um profundo interesse, outros, por qualquer espécie de motivo ou mera antipatia intelectual não nos interessam, talvez, se muito, nos despertam algum interesse físico.
 E é nesse disparate entre atração física, atração intelectual e moral que a gente muda nossos atos. Para uma jóia, um valor, para uma bijuteria, outro. Simples!
Tolinhas as que confundem os valores de cada um e agem com demasiado nobreza com um plebeu mal intencionado. Se você quer sexo e o sujeito não pode lhe oferecer nada mais do que isso e você acha razoável ir para a cama com o cara, que mal existe nisso?
Desde que bem pensada, nenhuma atitude é equivocada. Agora, quando se conhece uma pessoa encantadora e apaixonante, a paquera e o jogo da conquista vão muito além de umas taças de vinho, conversinha de quinta e sexo.
A sua atitude muda com quem merece um pouco da sua alma, e não apenas instantes com seu corpo. Frise-se, com quem não tem muito além do próprio corpo para oferecer.
Ocorre que mulheres inteligentes e espertas mudam de atitude, mulheres tolas não: são vulgares quando não devem, afetuosas demais com quem não merece e esperam demais de quem não espera nada delas. Mulheres bem resolvidas dão o máximo para quem oferece o máximo, e o mínimo ou nada, para quem não tem nada de melhor a lhes oferecer psíquica e intelectualmente.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 28 de abril de 2012.