Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Nosso arbítrio

Nosso arbítrio.

A vida não é ou deixa de ser algo, ela esta ou é, para nós, o que dela desejamos e o que à ela atribuímos. A vida segue seu ritmo cadenciado, quem muda e altera a sua forma de ritmar somos nós. Nós fazemos de nossa vida o que desejamos.
Se algo ao nosso redor esta nos desagradando não é culpa da vida, mas do que dela estamos fazendo, ou seja, a responsabilidade é invariavelmente humana, nossa, enfim.
Algumas circunstâncias podem ocorrer de forma diversa a esperada, todavia cabe apenas a nós defini-la, julga-la e dela tirar algum proveito, ou melhor, algum ensinamento para seguirmos adiante com mais sabedoria, ou seja, com mais riqueza psíquica.
Não existe nada em nossa vida que não tenha solução, não existe nada que não possa ser encarado de forma diferente. A vida não anda sem que não desejemos e, também, não muda independente de nosso arbítrio.

Cláudia de Marchi Pagnussat

Marau, 31 de julho de 2009.

domingo, 12 de julho de 2009

Renascida.







Renascida.

Temos duas possibilidades ao encarar nossa vida: Ou a vemos como um aglomerado de fatos simples, banais e às vezes desafortunados ou a encaramos como uma grande benção cujas ocorrências são abençoadas.
Já imaginei como seria se eu morresse. Já desejei sumir do mundo, afinal quem nunca pensou em desaparecer por uns tempos, no melhor estilo Hamlet? Todavia eu nunca me imaginei renascendo, tendo uma segunda oportunidade de construir a minha história.
Sexta-feira dia 10 de julho de 2009 foi o dia de meu renascimento, foi o dia em que tive certeza de que tenho uma missão nesta vida. Vindo de Passo Fundo para Marau na infeliz BR 324 após almoçar com meu pai capotei meu carro ao sair da pista para não colidir com uma camionete que estava na minha contra mão.
Provavelmente desmaiei ao sair da pista e acelerei o carro a ponto de fazê-lo passar por cima de uma cerca com mais de um metro e meio de altura antes da capotagem. O Peugeot 307 terminou e eu, inconsciente fui dele retirada desacordada e com pequenos arranhões.
O acidente foi a maior lição que uma pessoa demasiado destemida poderia ter, sobretudo aprendi e constatei a força de um Ser Superior no momento em que me pegou no colo e me fez despertar como de um sono bom após ter sido salva.
Ficou a certeza de que tenho muita responsabilidade e algo importante para fazer nesta vida. Ficou a certeza de que existe Alguém comigo e com Ele ao meu lado nada pode me atingir, nem as piores forças físicas da terra. Ficou a fé ainda mais forte, ficou a certeza de que devo entregar sempre palavras de amor para quem estimo porque após aquela fração de segundos eu poderia perder tudo o que tenho: A presença das pessoas que amo.
Eis que, em homenagem a todas as pessoas que me cercam deixo um trecho da musica do grande Roberto Carlos que descreve meu atual momento psíquico vez que tenho a mais pura certeza de que nada ocorre por acaso nesta vida e que tudo vale a pena quando se esta vivo e com a consciência tranqüila: “Em paz com a vida e o que ela me trás na fé que me faz otimista demais se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi”.

Cláudia de Marchi Pagnussat



Marau, 12 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Durante a superação.

Durante a superação.

Pelo fato de sermos resultado do que fomos nesta vida devemos nos orgulhar de tudo o que fizemos e vivemos. Na verdade, estamos onde estamos hoje por termos passado por uma ou outra estrada ontem, quer tenhamos gostado de suas paisagens, quer não.
Não temos e nem podemos ter muito na vida se não nos sentirmos contentes conosco mesmos, aliás, não podemos esperar nada de bom na vida se não vermos a nós mesmos com “bons olhos”.
Assim, é óbvio que iremos ver nossa dor pretérita como uma benesse que nos levou ao bem estar presente. Éramos felizes, e não sabíamos, até mesmo quando, outrora chorávamos.
As lágrimas não são vãs nem acontecem em vão, após qualquer espécie de dor nos fortificamos, crescemos, aprendemos e, enfim, evoluímos, portanto devemos ter plena consciência deste fato quando passamos por momentos difíceis.
Via de regra, nos sentimos “orgulhosos” após a superação de determinados obstáculos em nossa vida, mas, devemos, ao passar por qualquer dificuldade erguer nossa cabeça e ter a certeza de que aprendendo e superando as dificuldades seremos, após, pessoas mais sábias e fortes.

Cláudia de Marchi Pagnussat

Passo Fundo, 06 de julho de 2009.